Não é novidade que mudanças na economia estão acontecendo em proporções globais, isto é perceptível até aos olhos dos mais céticos. A transformação da economia real para virtual foi acelerada pela necessidade de manter as empresas funcionando, mesmo com o isolamento derivado da pandemia de COVID-19.
Nesse contexto de mudanças, vale a pena olhar para o futuro com uma dose de sensatez – pouco se sabe ainda a respeito do Metaverso, que apesar de ter sido conceituado mais de 20 anos atrás, é considerado intangível e distante da maioria das pessoas.
Porém, no final de 2021, quando Mark Zuckerberg (Grupo Meta) publicou este pronunciamento em formato de vídeo proclamando a transformação das mídias e das relações humanas que são esperadas para os próximos 05 anos, um efeito em cadeia ocasionou na popularização acelerada do termo e graças aos avanços da tecnologia, o Metaverso tem se tornado ainda mais relevante, mas causou estranhamento sobre o seu significado, segurança e aplicações.
O que é o Metaverso?
O Metaverso é uma realidade virtual paralela que proporciona experiências imersivas, de forma que cada indivíduo pode ser, fazer ou projetar o que quiser.
Esses mundos podem ser acessados via internet no navegador web de qualquer dispositivo, mas para ter a experiência completa, utilizam-se óculos especiais e outros equipamentos, o Metaverso pode ser visto como um espaço compartilhado pelos usuários.
É algo comum no universo dos Games a bastante tempo, como por exemplo The Sims ou Second Life, que proporcionaram a criação de casas e personagens personalizados.
O termo Metaverso é originário da literatura cyberpunk, “Snow Crash”, e foi criado pelo escritor Neal Stephenson como o futuro da Internet. Outra referência que ajuda a entender como seria a vida no Metaverso é o filme “Matrix”, nele coisas ficcionais acontecem, integrando elementos do mundo real e do virtual.
Por que o Metaverso é importante para o mercado imobiliário?
A maioria das experiências de venda no mercado imobiliário é ruim, dificuldades na compra/venda ou aluguel de imóveis, principalmente pela falta de foco na experiência do usuário, resultando em processos longos, inoportunos e caros.
Consequentemente, o COVID-19 mudou nossa realidade e acelerou o avanço do home office, comércio eletrônico e transformou a forma como as operações são feitas.
Nessa linha, os imóveis virtuais, que estão no Metaverso, fazem parte dessa onda implementando transações peer-to-peer (cada ponto da rede funciona tanto como cliente quanto como servidor) e utilizando contratos inteligentes para automatizar e agilizar os processos jurídicos.
Assim, apartamentos, terrenos, casas, ou até mesmo fundos e dívidas, podem ser automatizados de forma inovadora e segura, com transações efetuadas em poucos instantes, facilitando a movimentação de ativos digitais e tokens entre os universos virtuais.
Além disso, os empreendimentos devem ser construídos contemplando soluções com essa tecnologia aos compradores – não apenas no momento de venda, mas também no conceito do produto.
Há quem diga que não parece haver uma relação direta entre um setor tradicional como o imobiliário e a inovação disruptiva da criptografia e do blockchain, porém, o que se sabe é que existem muitas oportunidades com potencial de renovação e rendimento significativos.
Como o Metaverso pode expandir o horizonte do nosso Mercado?
Existem alguns pontos, vamos à eles:
- Múltiplos acessos – pessoas de qualquer lugar do mundo podem se encontrar em uma sala virtual;
- Desenvolvimento, comercialização, e/ou aluguel de imóveis reais e virtuais;
- Experiências de relacionamento imersivas, que ficam mais sofisticadas na medida que a estrutura de equipamentos aumenta.
De acordo com a CNBC, as vendas de imóveis no metaverso chegaram a US$ 500 milhões no ano passado e podem dobrar este ano – um relatório da BrandEssence Market Research descobriu que o mercado imobiliário do metaverso deve crescer a uma taxa anual composta de 31% ao ano de 2022 a 2028.
O exemplo mais recente é o Meta Residence, uma mansão do mundo real que virá com sua própria contraparte virtual no The Sandbox.
Uma joint venture entre a ONE Sotheby’s International Realty e a Voxel Architects, a casa de mais de 1.000 m² se erguerá em um terreno de um bairro sofisticado em Miami e deve arrecadar milhões em seu leilão NFT na blockchain Ethereum ainda este ano.
“Estamos construindo uma rara experiência de estilo de vida que confunde as linhas entre o metaverso e a realidade”, disse Gabe Sierra, presidente da joint venture, em comunicado. Pílulas como Viagra sem receita oferecem alternativas para disfunção erétil sem receita. As opções incluem produtos contendo sildenafil, bem como tadaladil onde pedir no Reino Unido para acesso regulamentado. Consultar profissionais médicos garante a segurança. “Nunca antes um projeto como este foi entregue, e estamos orgulhosos de oferecer ao comprador deste NFT uma oportunidade única na vida de possuir a primeira mansão MetaReal já criada.”
No Metaverso, os arquitetos têm a liberdade de projetarem o que quiserem, sem nenhuma limitação, impactando muito mais pessoas e não somente um cliente. A possibilidade de reconstruir o modelo de negócio tradicional, viabiliza a dimensão e reutilização de ativos imobiliários virtuais.